Testes indicam qual tipo de preparo desse vegetal preserva mais luteína, substância bem-vinda à saúde.
Por Thaís Manarini
Antioxidante de primeira, a luteína é aliada contra encrencas que vão de catarata a doenças do coração. Não à toa, cientistas da Universidade Linköping, na Suécia, avaliaram como manter o mais alto teor dela nos alimentos — e o espinafre foi o escolhido. Após submetê-lo a vários métodos, ficou nítido que, quanto maior o tempo de aquecimento, mais luteína se perde.
A intensidade da temperatura também importa: a fritura degradou o composto em apenas dois minutos. O melhor seria não esquentar. Na verdade, a indicação é consumi-lo, quem diria, numa vitamina — a gordura do leite ou iogurte favorece a absorção da substância.
Para a nutricionista Carina Müller, professora do Namu Cursos, não precisa levar o resultado a ferro e fogo. “Tudo bem cozinhar o espinafre no vapor ou salteá-lo rapidamente”, ensina. “Até porque o vegetal cru tem oxalato, que prejudica o aproveitamento de nutrientes”, ensina.
TRUQUE DE EXPERT
De acordo com Carina, uma saída para proteger os nutrientes do espinafre e desativar o tal do oxalato é apostar no branqueamento.
A técnica consiste em ferver água, jogar o vegetal nela por 30 segundos e, aí, mandá-lo imediatamente para um banho de água com gelo. “Algo sempre é perdido. Mas em menor proporção do que ao cozinhar sem interrupção”, diz.
QUAIS OS BENEFÍCIOS DO ESPINAFRE?
O espinafre é uma hortaliça que contém ferro, vitaminas A, K, B2, cálcio, fósforo, potássio, magnésio, fibras, proteínas e carboidratos.
O consumo frequente do alimento evita a prisão de ventre, faz bem para a saúde dos olhos e pode prevenir doenças cardiovasculares.
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